Concessão do STF ao direito a união homoafetiva.

25-12-2011 19:02

 

Muito me admira um país rico de cultura, conhecido por ter o povo mais feliz do mundo, um povo que apesar de sofre com problemas de desigualdade social, desemprego, fome, analfabetismo, corrupção, dentre outros problemas que amaram as pernas do nosso país não nos permitindo caminhar a passos largos e tranquilos, mas que mesmo assim tem um povo feliz e lutador. 

Este mesmo país que se orgulha do seu povo que luta e vibra a cada vitória. Neste mesmo lugar que encontramos mentes brilhantes e guerreiras, pessoas capazes de dar a própria vida por uma causa como os caras pintadas, fazendo valer a vontade de uma nação, são pessoas de fibra, que quando preciso vão sim as ruas, enfrentam de frente os problemas. 

Ver o país dar um grande passo em uma questão social, um passo eu diria até maior que países de primeiro mundo como os Estados Unidos da América Conseguimos o direito a igualdade judicial em um relacionamento homo afetivo, o direito de poder dar a quem amamos os mesmos direitos que nos casais heterossexuais (reconhecimento como cônjuge). Ter reconhecido direitos como: herança do companheiro pós morte, pensão alimentícia, ser incluso em planos de saúde, adotar filhos e poder registra, etc.
 
Logo - Congresso Nacional  Homoafetivo
Ironicamente encontramos pessoas dentro do governo que não conseguem distinguir uma atitude política e necessária de uma questão ética e moral. Conquistamos o direito de sermos reconhecidos em tudo que todos os casais heterossexuais já têm há anos. Os casais homo afetivos já fazem parte de nossa realidade, apenas temos agora “respeito e dignidade”.
Os princípios morais devem partir de cada um, penso que cada homossexual deve ter em mente que crianças, idosos e muitas outras classes da sociedade ainda não têm o amadurecimento e compreensão necessária para aceitar nossa atual situação, no entanto não devemos impor isto a esta parte da sociedade.
Desta forma eu penso não só para casais homossexuais, acredito que ate mesmo os casais heterossexuais não devem estar em praças e via publica em situações indecorosas, (beijos extravagantes, roupas desnudas, etc.), pois crianças e idosos (apenas como exemplo de parte da sociedade) devem ser respeitados, nos dias atuais crianças falam de vida conjugal e romances cada vez mais cedo.
A cada dia que passa, estamos mais próximos da igualdade social, devemos ensinar como conviver em um mundo cheio de diferenças. Amar faz bem a qualquer pessoa e em qualquer idade, mas temos de cuidar para que este amor não seja apenas uma forma de afrontar a sociedade, querendo impor nossa condição. A sociedade não é contra o homossexualismo, mas sim a vulgaridade e promiscuidade a que os homossexuais são associados diretamente na mente das pessoas, precisamos mudar isto.
 
Justiça de Minas Gerais (TJ-MG)
concedeu a casal homoafetivo
o direito de adotar uma criança.
(Imagem ilustrativa)
Se um casal tem o direito de adotar uma criança, que o facão e o eduquem para saber e ter consciência da família que tem. Com o tempo ate mesmo os colegas de escola vão compreender essa diferença, não é por que um menino tem dois pais que ele será um homossexual, ele será educado e também terá o direito de fazer suas próprias escolhas.
 
Isto é algo natural que será implantada na sociedade de forma natural, se estamos impondo estamos quebrando a ordem natural das coisas, vetar ou mesmo cancelar um avanço é como sufocar a voz de uma legião de pessoas. Não quero-me direcionar a questões religiosas, mas peço a cada líder religioso que observem seus fiéis, mas que tirem de si mesmos as vendas dos olhos, vejam quantos homossexuais vocês fazem sofrer dentro da sua própria doutrina, veja a sua volta quantos são os homossexuais que devem se camuflar para não sofrerem repressão.Será que é melhor ver seus filhos infelizes dentro de um casamento heterossexual, tendo de buscar prazer e satisfação emocional fora do casamento, sofrendo todos os dias e lembrando que tudo poderia ser mais fácil?

É mais simples não estar no lugar de uma pessoa que vive um personagem.